quarta-feira, 22 de maio de 2013

O LAÇO E O ABRAÇO - M. QUINTANA

     Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nuca tinha reparado como é curioso um
Laço...uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira,
circula e pronto: está dado o laço.
e é assim que é o abraço: o coração com o
Coração, tudo issso cercado de braço. É assim
que é o laço: um abraço no presente, no cabelo,
no vestido, em qualquer coisa onde o faço.

 
    

 E quando puxo uma ponta, o que é que
acontece? Vai escorregando...devagarzinho,
desmancha, desfaz o braço.                                                                                                                                    
Solta-se do cabelo, di presente e do
vestido. E na fita, que curioso, não faltou
nenhum pedaço.

Ah! Então é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento como um pedaço de fita;

 Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se
    desfazer a qualque hora, deixando livre as
    duas bandas do laço. Por isso é que se diz:
    laços afetivos, laços de amizade.

    E quando alguém briga, então se diz:
    romperam-se os laços
    E saem as duas partes, igual meus pedaços
    de fita, sem perder nenhum pedaço..

    Então, é isso o amor e a amizade..

    Não prendem, não escravizam, não apertam,
    não sufocam.

    Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!




 



 



 



 



 




Um Feliz Dia do Abraço, e o que deseja a todos a equipe EUF!!!!


 
 

 
 
 

terça-feira, 21 de maio de 2013

10 valores para ensinar a seu filho

Criatividade, amor-próprio e autocontrole não se aprendem na escola e ajudam a formar adultos mais responsáveis e maduros.

Texto Beatriz Levischi

    O convívio proporciona conversas que facilitam o aprendizado do seu filho

Por mais que a rotina cheia atrapalhe a relação entre pais e filhos, é essencial achar um tempinho para um maior convívio. É por meio desse tempo juntos que é possível ensinar valores essenciais para a formação humanística da criança.

AMOR PRÓPRIO
O que é? Autoestima, confiança na própria capacidade, coragem pra enfrentar qualquer obstáculo.
Como incentivar? Quando ele fizer uma crítica, condene só o comportamento, não a própria criança!

COMUNICAÇÃO
O que é? Saber expressar suas ideias de forma clara e sempre na hora certa.
Como incentivar? Conversem sobre assuntos variados, incluindo os polêmicos.

AUTO-CONTROLE
O que é? Respeitar os próprios limites, traçar metas e eleger prioridades.
Como incentivar? Estabeleça uma rotina que ajude a conciliar o lazer e a lição de casa.

CONVIVÊNCIA
O que é? Aceitar pessoas de estilos, valores e crenças diferentes.
Como incentivar? Mostre como respeito, educação e bom humor facilitam a vida.

CRIATIVIDADE
O que é? Usar a imaginação para descobrir saídas variadas para um mesmo problema.
Como incentivar? Programe idas ao cinema, teatro, exposições e espetáculos

ESCOLHA
O que é? Decidir para qual lado seguir, diante de um problema, analisando os prós e os contras.
Como incentivar? Convide seu filho para participar das decisões em família e valorize sua opinião.

INICIATIVA
O que é? Apresentar soluções surpreendentes para problemas, de livre e espontânea vontade.
Como incentivar? Resista com unhas e dentes à tentação de resolver tudo no lugar do pequeno.

HONESTIDADE
O que é? Ser verdadeiro, não fazer fofoca e fugir do "jeitinho brasileiro".
Como incentivar? Diga a ele que a melhor resposta para tudo é sempre a verdade.

JOGO DE CINTURA
O que é? Ter uma grande capacidade de adaptação para lidar com mudanças.
Como incentivar? Dê o exemplo: não seja tão rígida em seus pontos de vista e atitudes.

MATURIDADE
O que é? Mesclar uma boa dose de disciplina com um caminhão de responsabilidades.
Como incentivar? Peça ajuda nas tarefas domésticas e ensine a diferença entre "querer" e "precisar".

segunda-feira, 20 de maio de 2013

A importância do brincar no desenvolvimento da criança

A Criança aprende a Brincar


        O brincar é uma das formas mais comuns do comportamento humano, principalmente durante a infância. Infelizmente, até há relativamente pouco tempo, o brincar era desvalorizado e menosprezado, destituído de valor a nível educativo. Com o evoluir dos tempos, atravessa-se uma mudança na forma como se percepciona o brincar, e a sua importância no processo de desenvolvimento duma criança.

       Actualmente, verifica-se uma maior preocupação com a formação das crianças: tanto pais, como educadores, procuram a melhor forma de as tornarem responsáveis, equilibradas, etc, contudo, não é raro esquecerem-se que o brincar pode ser uma "ferramenta", por excelência, para que a criança desenvolva essas qualidades.
Mais do que uma "ferramenta", o brincar é uma condição essencial para o desenvolvimento da criança. Através do brincar, ela pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação. Ao brincar, exploram e reflectem sobre a realidade e a cultura na qual estão inseridas, interiorizando-as e, ao mesmo tempo, questionando as regras e papéis sociais. O brincar potencia o desenvolvimento, já que assim aprende a conhecer, aprende a fazer, aprende a conviver e, sobretudo, aprende a ser. Para além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.
 
Através da brincadeira, as crianças ultrapassam a realidade, transformando-a através da imaginação. Desta forma, expressam o que teriam dificuldades em realizar através do uso de palavras. Os jogos das criança não são apenas recordações do que vêem os adultos fazerem. Elas nunca reproduzem de forma absolutamente igual ao sucedido na realidade. O que sucede é uma transformação criadora do percepcionado para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações da própria criança, ou seja, uma reinvenção da realidade.
O brincar apresenta características diferentes de acordo com o desenvolvimento das estruturas mentais, existindo, segundo Piaget, 3 etapas fundamentais:
 
 Dos 0 aos 2 anos de idade- Aqui ocorrem os chamados Jogos de Exercício. Neste período, a criança vai adquirindo competências motoras e aumentando a sua autonomia. Vai preferindo o chão ao berço, demonstrando alegria nas tentativas de imitação da fala... vai revelando prazer ao nível da descoberta do seu corpo através dos sentidos.

Elabora então as suas brincadeiras à volta da exploração de objectos através dos sentidos, da acção motora, e da manipulação - características dos "jogos de manipulação". Estes jogos oferecem sentimentos importantes de poder e eficácia, bem como fortalecem a auto-estima. Deste modo, constituem peças fundamentais para o desenvolvimento global da criança.

  

 
Entre os 2 e os seis/sete anos de idade- A simbologia surge com um papel fundamental nas brincadeiras, como são exemplo o "faz de conta", as histórias, os fantoches, o desenho, o brincar com os objectos atribuindo-lhes outros significados, etc. Os jogos simbólicos são possíveis dado que, nesta fase, a criança já é capaz de produzir imagens mentais. A linguagem falada permite-lhe o uso de símbolos para substituir objectos.

O jogo simbólico oferece à criança a compreensão e a aprendizagem dos papéis sociais que fazem parte da sua cultura (papel de pai, de mãe, filho, médico, etc.).
 
Entre os 2 e os seis/sete anos de idade- A simbologia surge com um papel fundamental nas brincadeiras, como são exemplo o "faz de conta", as histórias, os fantoches, o desenho, o brincar com os objectos atribuindo-lhes outros significados, etc. Os jogos simbólicos são possíveis dado que, nesta fase, a criança já é capaz de produzir imagens mentais. A linguagem falada permite-lhe o uso de símbolos para substituir objectos.

O jogo simbólico oferece à criança a compreensão e a aprendizagem dos papéis sociais que fazem parte da sua cultura (papel de pai, de mãe, filho, médico, etc.).
 
A partir dos sete anos de idade – Por fim, as brincadeiras e jogos com regras tornam-se cruciais para o desenvolvimento de estratégias de tomada de decisões. Através da brincadeira, a criança aprende a seguir regras, experimenta formas de comportamento e socializa, descobrindo o mundo à sua volta. No brincar com outras crianças, elas encontram os seus pares e interagem socialmente, descobrindo desta forma que não são os únicos sujeitos da acção e que, para alcançarem os seus objectivos, deverão considerar o facto de que os outros também possuem objectivos próprios que querem satisfazer.

Nos jogos com regras, os processos originados e/ou desenvolvidos são outros, uma vez que nestes o controlo do comportamento impulsivo é diferente e necessário. É a partir das características específicas de cada jogo que a criança desenvolve as suas competências para adaptar o seu comportamento, distanciando-o cada vez mais da impulsividade. Nestes jogos, os objectivos são dados de uma forma clara, devido à sua própria estrutura, o que exige e permite, por parte da criança, um avanço na capacidade de pensar e reflectir sobre as suas acções, o que lhe permite uma auto-avaliação do seu comportamento moral, das suas habilidades e dos seus progressos.

Brinquedo
O brinquedo representa uma oportunidade de desenvolvimento. Ele traduz o real para a "realidade infantil", suavizando o impacto provocado pelo tamanho e força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Os problemas que surgem na manipulação dos brinquedos, jogos, etc, fazem a criança crescer através da procura de soluções e alternativas. Por exemplo, um boneco pode ser um bom companheiro e aliado; uma bola, um promotor do desenvolvimento motor; um puzzle, estimular o desenvolvimento cognitivo; etc. O desempenho psicomotor da criança enquanto brinca, por exemplo, a correr atrás duma bola, alcança níveis que só mesmo a motivação intrínseca consegue. Simultaneamente, estimula-se a atenção, a concentração e a imaginação e, por consequência, contribui para que fique mais calma, relaxada e aprenda a pensar, estimulando a sua inteligência e autonomia.

Papel dos Adultos
O adulto pode (e deve) estimular a imaginação das crianças, despertando ideias, questionando-as de forma a que elas próprias procurem soluções para os problemas que surjam. Além disso, brincar com elas, procurando estimular as crianças e servir de modelo, ajuda-as a crescer. O brincar com alguém reforça os laços afectivos. Um adulto, ao brincar com uma criança, está-lhe a fazer uma demonstração do seu amor. A participação do adulto na brincadeira eleva o nível de interesse, enriquece e estimula a imaginação das crianças.

Conclusão
O brincar não significa apenas recrear-se, antes pelo contrário, é a forma mais completa que a criança tem de comunicar consigo mesma e com o mundo. A criança precisa ter tempo e espaço para brincar. É importante proporcionar um ambiente rico para a brincadeira e estimular a actividade lúdica no ambiente familiar e escolar, lembrando que rico não quer dizer ter brinquedos caros, mas fazer com que elas explorem as diferentes linguagens que a brincadeira possibilita (musical, corporal, gestual, escrita), fazendo com que desenvolvam a sua criatividade e imaginação. É a brincar que aprende o que mais ninguém lhe pode ensinar. É dessa forma que ela se estrutura e conhece a realidade. Além de estar a conhecer o mundo, está-se a conhecer a si mesma. Ela descobre, compreende o papel dos adultos, aprende a comportar-se e a sentir-se como eles. O acto de brincar pode incorporar valores morais e culturais, em que as actividades podem promover a auto-imagem, a auto-estima, a cooperação, já que o lúdico conduz à imaginação, fantasia, criatividade e à aquisição dum sentido crítico, entre outros aspectos que ajudam a moldar as suas vidas, como crianças e, futuramente, como adultos. É através da actividade lúdica que a criança se prepara para a vida, assimilando a cultura do meio em que vive, integrando-se nele, adaptando-se às condições que o mundo lhe oferece e aprendendo a competir, cooperar com os seus semelhantes: a conviver como um ser social. 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Feira dos Bichos 2013

E a nossa Feira dos bichos foi demais né gente?


Quem não gostou de estar no meio de uma fazenda miniatura?





Quem não quiz pegar na vaquinha?


 
 
 
Teve gente que até sentou!!!!
 
 


Tinha a Lhama, carneiro!


 

Passeio de charrete, de poney, coelho, aves....







Tudo muito divertido, mas mais bonito ficou o trabalho das crianças!!!!
Tudo um capricho!!!



 



 


 
 
Animais GRANDES E PEQUENOS!!!  Aquaticos, rasteiros, insetos.....
 
 





 



 

 
 
Nossa feira foi um sucesso!!!!1 Linda....
 
 




 

 
 Agradecemos a presença de todos e esperamos vocês todos na próxima!!!